terça-feira, 9 de abril de 2013

SECRETÁRIO AVALIA CONSEQUÊNCIAS DA SECA NA BAHIA


Durante o III Congresso Internacional da Produção Pecuária – CIPP, que começou hoje (8) e segue até amanhã, no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, avaliou as consequências da seca na Bahia e apresentou as ações emergenciais e estruturantes que estão sendo implantadas.
Entre as ações emergenciais está a captação de 80 mil toneladas de milho para a Bahia, por ordem da presidente Dilma Rousseff, via navegação cabotagem. O milho será disponibilizado pelo valor subsidiado “de balcão”, e poderá ser vendido num limite de seis mil toneladas por produtor. “Ao lado disso, vamos trabalhar para a produção de forrageiras nos perímetros irrigados, para a complementação da ração animal”, disse Salles.
O secretário ainda traçou um panorama da seca no estado. “Não há agricultor vivo nesta terra que já tenha visto uma seca maior que esta. Mais de 500 mil animais já morreram e tudo o que estamos conquistando agora ainda é pouco”, avaliou.
“Há regiões onde não chove há três anos. Os mananciais superficiais e subterrâneos chegaram ao limite. Poços que geravam 10 mil litros por hora, hoje dão três mil, em regiões como Presidente Dutra, onde se irriga a pinha. Infelizmente, estamos tendo de escolher entre irrigar e ter água para o consumo humano”, lamentou Salles, informando que alguns municípios já perderam mais de 30% dos seus rebanhos, e os laticínios tiveram perdas da ordem de 70%.
O titular da Secretaria de Agricultura ainda declarou que sonha com o dia em que cada pecuarista baiano consiga fazer um hectare de palma adensada. “Teremos muito mais condição de sobreviver a uma seca como esta. Temos de buscar essa reserva”, conclamou.

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